HISTÓRICO
O Grupo de Pesquisa Aprendizagens em Rede (GRUPAR), vinculado à Escola de Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, foi criado em 2009 por sua coordenadora - Profa Dra Adriana Rocha Bruno, que naquela época era docente da UFJF. O grupo nasceu da necessidade de alguns pesquisadores em estudarem e pesquisarem juntos temas afeitos à Cultura Digital. Certificado no CPNq, hoje é filiado à UNIRIO e integra estudantes da UNIRIO, da UFJF e de diversas instituições.
É coordenado pela Profa Dra Adriana Rocha Bruno (UNIRIO) e pela Profa Dra Janaina Nunes (UFJF)
O GRUPAR estuda/pesquisa os movimentos e implicações da cultura digital/cibercultura para a educação, compreendendo as docências contemporâneas, os processos formativos, as aprendizagens e as contribuições da didática para a prática pedagógica. Inspira-se na multirreferencialidade (Ardoino), fundamenta-se nas contribuições de diversos campos da Ciência (a pedagogia, a comunicação, a filosofia, as neurociências, a psicologia etc), para a compreensão e desenvolvimento dos processos de aprendizagem humana, promovendo a construção de docências engajadas decoloniais.
quem somos ?
Lúcia Helena Schuchter
Doutora
UFJF
Carolina Rubano
Mestranda
UNIRIO
João Luiz Peçanha Couto
Doutor/Psicanalista
UFF
Isabelle Cristina de Lima Gomes
Gradunda
UNIRIO
Luiza Riquelme
Mestranda
UNIRIO
PESQUISA
O foco de investigação do GRUPAR está nos estudos e práticas sobre as Docências nos múltiplos espaços e segmentos, bem como nos movimentos e implicações do contemporâneo para a educação.
As sociedades hodiernas são mediadas por tecnologias digitais e em rede e, portanto, os processos de aprendizagem e as contribuições da didática para a prática pedagógica de cursos desenvolvidos na vertente da Educação Aberta, online e em ambientes presenciais suportados pelas tecnologias estão incorporados nos estudos e pesquisas realizados.
Em fevereiro/2024 foi finalizada a pesquisa "Educação Aberta e Cultura Digital: docênciaS, curadoria, redes sociais, percursos e espaços (trans)formativos", financiada pelo CNPq - Bolsa PQ02, sob a coordenação da líder do GRUPAR.
Este projeto de pesquisa, iniciado em 2021, demarca posição de resistência em prol da educação plural, pública e de qualidade. Os processos de mudança, especialmente no campo da didática, têm apontado para movimentos de abertura, de parceria, de colaboração e, ao mesmo tempo, de tensão quanto a centralização do papel do professor nas salas de aula. Nessa direção, o projeto investigou a construção da ideia de aulas decolonizadoras, a partir dos estudos antroposociais e em convergência com a Cultura Digital.
A partir de 2024, iniciamos a pesquisa: "DocênciaS decoloniais X colonialismo digital: aulas abertas, plurais e interculturais, afetos, curadoria digital interativa e IA generativas em tela", que demarca posição de resistência em prol da educação decolonial em meio à cultura digital.
A presente pesquisa, que dá continuidade à investigação anterior - que teve fomento do Edital CNPq-PQ mar/2021-fev/2024, tem o objetivo de "investigar docências decoloniais em meio à cultura digital, focalizando as aulas, os afetos (docentes e discentes), a curadoria digital interativa, as Inteligências Artificiais (IA) generativas e outras emergências, tais como a curadoria digital interativa, que podem contribuir para colonizar ou para romper com concepções conservadoras". Tensiona-se que a cultura digital, sobretudo seu mais recente dispositivo - as IA generativas -, insere-nos em uma encruzilhada, pois temos, de um lado, práticas pedagógicas decoloniais e provocativas; e de outro, a rendição inarredável ao colonialismo digital. Escolha? Condição? Que trilhas podem ser desenvolvidas para cocriarmos docências decoloniais em tensão com o colonialismo digital? Como tudo isso afeta as docências?
Assume-se a metodologia de abordagem qualitativa, de inspiração multirreferencial (ARDOINO, 2005); de tipologias cartográfica (PASSOS, KASTRUP, TEDESCO, 2009, 2016), narrativa (CLANDININ E CONNELY, 2000, PAIVA, 2008) e de formação (JOSSO, 2004), cujo método integra tanto levantamentos bibliográficos quanto as conversas como metodologia de pesquisa, a partir de Ribeiro, Souza e Sampaio (2018). Os participantes são selecionados pelo método 'participantes indicados' (BRUNO, HESSEL, PESCE, 2024), também conhecido por “bola de neve”.
O GRUPAR utiliza contribuições de diversos campos das Ciências (pedagogia, filosofia, neurociências, psicologia, arte, comunicação, etc.). Seus membros são atuantes em redes internacionais de pesquisa, como a RIA (Rede Interinstitucional de Ações coletivas) e também o REGIET e o COLEARN.
Desenvolveram uma Mapa Nacional e Internacional contendo os GRUPOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA e CULTURA DIGITAL e a proposta de ambientes de aprendizagem denominado POMAR (Percursos Online Múltiplos, Abertos e Rizomáticos).
grupos de pesquisa em educação e tecnologia
Aqui estão os produtos (Mapas Google) produzidos na pesquisa financiada pelo CNPq (2021-2024). Tais produções estão sempre sendo alimentadas. Caso queira colaborar indicando grupos e pesquisadores, entre em contato conosco.
MAPA Grupos e Pesquisadores BRASIL E DEMAIS PAÍSES:
CLIQUE AQUI para acessar o mapa
MAPA - Pesquisadores de Inteligência Artificial
- Clique aqui para acessar o Mapa (inicial)
pomar
O POMAR Docências é um protótipo criado a partir da ideia de POMAR (Percursos Online Múltiplos, Abertos e Rizomáticos), como um ambiente colaborativo, de produção, socialização e debates de informações e conhecimentos, com foco nos processos de ensino e de aprendizagem, online.
Fruto da pesquisa "Formação Docente no Ensino Superior em tempos de Cibercultura: multiplicidade, coaprendizagem e Educação online" (2012-2015), financiada pela FAPEMIG e pela Propesq-UFJF, ele é o portal de acesso para as temáticas disponíveis até o momento: Docência no Ensino Superior, Avaliação e Educação, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação(TDIC) e Formação e Subjetividade Humana.
O POMAR são percursos online que visam à participação ilimitada e ao acesso livre, por meio da interação sujeito/web, de pessoas que se abrem a uma aprendizagem colaborativa e autônoma. Sendo este um espaço de formação aberto, não apresenta uma linearidade e uma ordem pré-estabelecida dos assuntos e temáticas, promovendo aos internautas a navegação livre pelos temas apresentados, em acordo com suas necessidades e, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um. Por não se tratar de um curso, não há certificação. Como espaço aberto, estima-se que as colaborações ocorram de modo a integrar outras temáticas, propostas pelos usuários e também ampliar as já existentes. Do mesmo modo, não há um mediador ou grupo de mediadores, mas sim a mediação partilhada, em que todos os usuários assumem a mediação, em acordo com suas possibilidades.